PAÓ - sem palavras | Curta-metragem
Paó. A favela carioca e seus moradores. Trajetória de Carlos Henrique Braz para transforma sua vida, sua realidade, que encerra na dança contemporânea, a de todos nós.
A Nova Divinéia, pequena comunidade do Rio de Janeiro, é cenário vivo da interação da performance do artista com o local onde habita. Trata-se de um espaço de convivência, experimentação, poderes e perigos, cuja existência é anterior e posterior ao filme.
Pacificada? A sempre impacífica realidade nos cobra mais. Nos cobra transformação.
Nos rituais de Candomblé, os filhos-de-santo fazem o paó batendo as palmas das mãos, em ritmo sincopado, quando é preciso comunicar alguma coisa, mas não se pode falar. O gesto milenar remete ao som da chuva caindo sobre o solo, batendo no barro, fazendo que a natureza dê frutos, germine, fertilize, crie vida.